O
Dia Mundial da Saúde, comemorado em 07 de abril, é uma boa data para a
avaliação de hábitos e atitudes que prejudicam a saúde, e os distúrbios do sono
são fatores que influenciam no bem-estar. De acordo com a Organização Mundial
de Saúde, cerca de 40% da população mundial apresenta algum tipo de distúrbio
ou síndrome do sono. E um estudo realizado pelo Instituto do Sono comprovou a
contribuição do sono para uma vida mais longa e saudável. Para identificar os
fatores que colaboram para a longevidade, foram analisados jovens de 20 a 30
anos, idosos entre os 60 e 70 e idosos acima dos 85 anos, incluindo um de 105
anos.
Ficou
constatado que o sono profundo não apresenta variação ao longo da vida, o que
significa que ele é essencial, já que regula funções importantes no organismo.
Um sono profundo, e de qualidade, somado a outros hábitos saudáveis, como
exercícios físicos e boa alimentação colaboram para que o indivíduo alcance uma
maior expectativa de vida. "Dormir não é apenas uma necessidade de
descanso mental e físico: durante o sono ocorrem vários processos metabólicos,
que se alterados, podem afetar o equilíbrio de todo o organismo a curto, médio
e a longo prazo", afirma Renata Federighi, consultora do sono da
Duoflex.
Esse
estudo também comprova que quem dorme menos do que o necessário tem menor vigor
físico, envelhece mais precocemente, além de estar mais propenso a algumas
doenças. "A privação do sono pode comprometer a saúde, uma vez que é
durante o sono que são produzidos alguns hormônios que desempenham papéis
vitais no funcionamento de nosso organismo, como o hormônio do crescimento
(GH), cuja produção ocorre durante a primeira fase do sono profundo, e a leptina,
hormônio capaz de controlar a sensação de saciedade", completa
Renata.
Em
curto prazo, a privação do sono pode causar dores no corpo, cansaço e
sonolência durante o dia, irritabilidade, alterações repentinas de humor, perda
da memória de fatos recentes, comprometimento da criatividade, redução da
capacidade de planejar e executar, lentidão do raciocínio, desatenção e
dificuldade de concentração. E em longo prazo, falta de vigor físico,
envelhecimento precoce, diminuição do tônus muscular, comprometimento do
sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças
cardiovasculares e gastrointestinais e perda crônica da memória.
Fonte:
Terra
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