Histórico
familiar, dores no peito e cansaço incomum devem ser observados
Histórico familiar: Se o praticante de esportes ou candidato a atleta
tiver casos na família de morte súbita cardíaca, o acompanhamento médico deve
ser mais rigoroso que o de um atleta comum.
Cansaço incomum:
Se seu filho tem a mesma carga de exercícios que os colegas durante as aulas de
educação física, mas apresenta repetidas vezes um cansaço muito maior que os
demais alunos, procure um médico.
Dor no peito:
Durante o exercício físico intenso, daqueles em que o praticante tem
dificuldade de conversar, não é bom sinal sentir dor no peito na altura do
precórdio, região que fica por trás da parte inferior esquerda do osso esterno,
aquele que une as costelas. Já a dor no peito que não melhora mesmo depois de
repouso (com uma sensação de aperto e que se irradia para as costas ou o braço)
ou a dor forte no estômago que não passa depois do fim do exercício são casos
para atendimento médico imediato.
Desmaio: Na
maioria das vezes, o desmaio na atividade física não se trata de uma queda na
taxa de açúcar no sangue, mas de uma breve parada cardíaca, segundo o
cardiologista Jomar Souza. E isso requer acompanhamento médico.
Como parar: De
acordo com a cardiologista Isa Bragança, não faz bem à saúde do coração parar
um exercício abruptamente. O ideal é o que se chama de recuperação ativa, em
que o corpo reduz gradativamente o ritmo de uma corrida, por exemplo, até
interrompê-la em definitivo.
Atletas eventuais:
São os mais sujeitos a lesões, de acordo com especialistas em medicina do
esporte. Se são atletas na meia-idade e têm histórico de problemas cardíacos na
família, hipertensão e acidente vascular cerebral (AVC), o risco é maior.
Exame confuso: O
médico Jomar Souza explica que há casos em que um atleta passa por um
ecocardiograma que indica um aumento na espessura da parede que divide os lados
esquerdo e direito do coração, o que nem sempre é diagnóstico de miocardiopatia
hipertrófica, doença que mais mata atletas jovens. O médico explica que, se a
parede ficar com espessura entre 11 e 16 milímetros, o paciente deve deixar os
exercícios por seis meses e repetir o exame. Se a parede voltar ao normal,
houve apenas uma adaptação do músculo cardíaco aos exercícios.
Condições ruins:
Fumar logo após o fim de um exercício aumenta a probabilidade de ocorrer um
espasmo no músculo cardíaco, segundo o cardiologista francês Eloi Marijon.
Fonte: Jornal O Globo
Nenhum comentário:
Postar um comentário