Ao
ingerir mais calorias do que as que são gastas nas atividades diárias, a
tendência é que o excesso seja armazenado como gordura pelo organismo. Mas
atenção: caloria – ou quilocaloria – não é uma substância que vem dentro da
comida, e sim uma unidade de medida de energia. O valor calórico de um alimento
serve, portanto, para indicar quanta energia ele fornece para o corpo. Um ser
humano precisa consumir todo dia, em média, 30 calorias por quilo de seu peso.
Se a pessoa ingere mais calorias do que isso, o corpo estoca como gordura. Ao
ingerir menos calorias, o corpo emagrece, queimando essas reservas para atender
à necessidade diária de energia.
2.
O intestino delgado absorve os nutrientes para jogá-los na corrente sanguínea.
Ao entrar no fígado, os triglicerídeos voltam a ser ácidos graxos. Lá dentro,
são reprocessados para formar lipoproteínas que voltam ao sangue para abastecer
as células do corpo todo.
3.
Se sobram triglicerídeos, eles são absorvidos pelo tecido adiposo – formado por
30 bilhões de células que armazenam gordura – por meio das lipoproteínas. Esse
tecido aparece sob a pele (gordura subcutânea), ao redor dos órgãos (gordura
visceral), na medula óssea e no tecido do peito.
4.
A glicose, principal fonte de energia do corpo, é usada pelas células ou
armazenada como glicogênio no fígado e nos músculos. Se for ingerida em
excesso, porém, pode ser processada pelo fígado para gerar mais triglicerídeos,
que serão estocados, ou seja, gordura. A gordura subcutânea se acumula em
coxas, quadril e braço. A visceral – que aumenta o risco de doença
cardiovascular – é estocada na barriga.
5.
Os aminoácidos viajam pela corrente sanguínea e são usados pelas células de
todo o corpo para sintetizar proteínas e usá-las para reconstituir várias
estruturas, como o tecido muscular. O excesso é eliminado pelos rins em forma
de ureia, na urina.
CONSULTORIA:
Jacob Faintuch, clínico geral do Hospital das Clínicas
(SP); Rosana Radominski, presidente do Departamento de Obesidade da Sociedade
Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; e Silvia Bertoncello, endocrinologista
do Hospital São Camilo (SP).
Fonte: Revista
Mundo Estranho
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